quinta-feira, 28 de junho de 2012

Hoje é tempo de recomeçar

Luzia Santiago

Somente a verdade nos conduz ao caminho certo e seguro. Por isso precisamos suplicar ao Senhor para que Ele nos mostre o caminho certo por onde devemos seguir, a fim de que nada nem ninguém nos desvie da estrada que conduz à felicidade.

“Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos e fazei-me conhecer a vossa estrada. Vossa verdade me oriente e me conduza, porque sois o Deus da minha salvação” (Sl 24).
Mesmo que tenhamos entrado por caminhos tortuosos que conduzem à infelicidade, tomemos, hoje, uma firme decisão de recomeçar, porque “o Senhor é piedade e retidão, reconduz ao bom caminho os pecadores. Ele dirige os humildes na justiça, e aos pobres Ele ensina o Seu caminho” (Sl 24). Sempre é tempo de recomeçar, de fazer o bem, de abençoar e de ser verdadeiramente feliz com o Senhor.
Jesus, eu confio em vós!

quarta-feira, 20 de junho de 2012

História de São João Batista

João Baptista (Judeia, 2 a.C.27 d.C.) foi um pregador judeu do início do século I, citado pelo historiador Flávio Josefo e os autores dos quatro Evangelhos da Bíblia.
Segundo a narração do Evangelho de São Lucas, João Batista era filho do sacerdote Zacarias e Isabel (ou Elizabete), prima de Maria, mãe de Jesus. Foi profeta e é considerado, principalmente pelos cristãos ortodoxos, como o "precursor"[1] do prometido Messias, Jesus Cristo. Baptizou muitos judeus, incluindo Jesus, no rio Jordão, e introduziu o baptismo de gentios nos rituais de conversão judaicos, que mais tarde foram adoptados pelo cristianismo.
João nasceu numa pequena aldeia chamada Aim Karim, a cerca de seis quilômetros lineares de distância a oeste de Jerusalém.[carece de fontes?]Evangelho de Lucas, era um nazireu de nascimento. Outros documentos defendem que pertencia à facção nazarita da Palestina, integrando-a na puberdade, era considerado, por muitos, um homem consagrado. De acordo com a cronologia neste artigo, João teria nascido no ano 7 a.C.; os historiadores religiosos tendem a aproximar esta data do ano 1º, apontando-a para 2 a.C.. Segundo interpretações do
Como era prática ritual entre os judeus, o seu pai Zacarias teria procedido à cerimónia da circuncisão, ao oitavo dia de vida do menino. A sua educação foi grandemente influenciada pelas acções religiosas e pela vida no templo, uma vez que o seu pai era um sacerdote e a sua mãe pertencia a uma sociedade chamada "as filhas de Araão", as quais cumpriam com determinados procedimentos importantes na sociedade religiosa da altura.
Aos 6 anos de idade, de acordo com a educação sistemática judaica, todos os meninos deveriam iniciar a sua aprendizagem "escolar". Em Judá não existia uma escola, pelo que terá sido o seu pai e a sua mãe a ensiná-lo a ler e a escrever, e a instruí-lo nas actividades regulares.
Aos 14 anos há uma mudança no ensino. Os meninos, graduados nas escolas da sinagoga, iniciam um novo ciclo na sua educação. Como não existia uma escola em Judá, os seus pais terão decidido levar João a Engedi (atual Qumram) com o fito de este ser iniciado na educação nazarita.
João terá efectuado os votos de nazarita que incluíam abster-se de bebidas intoxicantes, o deixar o cabelo crescer, e o não tocar nos mortos. As ofertas que faziam parte do ritual foram entregues em frente ao templo de Jerusalém como caracterizava o ritual.
Engedi era a sede ao sul da irmandade nazarita, situava-se perto do Mar Morto e era liderada por um homem, reconhecido, de nome Ebner.

[editar] Morte dos pais e início da vida adulta

O pai de João, Zacarias, terá morrido no ano 12 d.C.. João teria 18-19 anos de idade, e terá sido um esforço manter o seu voto de não tocar nos mortos. Com a morte do seu pai, Isabel ficaria dependente de João para o seu sustento. Era normal ser o filho mais velho a sustentar a família com a morte do pai. João seria filho único. Para se poder manter próximo de Engedi e ajudar a sua mãe, eles terão se mudado, de Judá para Hebrom (o deserto da Judeia). Ali João terá iniciado uma vida de pastor, juntando-se às dezenas de grupos ascetas que deambulavam por aquela região, e que se juntavam amigavelmente e conviviam com os nazaritas de Engedi.
Isabel terá morrido no ano 22.d.C e foi sepultada em Hebrom. João ofereceu todos os seus bens de família à irmandade nazarita e aliviou-se de todas as responsabilidades sociais, iniciando a sua preparação para aquele que se tornou um “objectivo de vida” - pregar aos gentios e admoestar os judeus, anunciando a proximidade de um “Messias” que estabeleceria o “Reino do Céu”.
De acordo com um médico da Antioquia, que residia em Písia, de nome Lucas, João terá iniciado o seu trabalho de pregador no 15º ano do reinado de Tibério. Lucas foi um discípulo de Paulo, e morreu em 90. A sua herança escrita, narrada no "Evangelho segundo São Lucas" e "Actos dos Apóstolos" foram compiladas em acordo com os seus apontamentos dos conhecimentos de Paulo e de algumas testemunhas que ele considerou. Este 15º ano do reinado de Tibério César terá marcado, então, o início da pregação pública de João e a sua angariação de discípulos por toda a Judeia em acordo com o Novo Testamento.
Esta data choca com os acontecimentos cronológicos. O ano 15 do reinado de Tibério ocorreu no ano 29 d.C.. Nesta data, quer João Baptista, quer Jesus teriam provavelmente 36 a 37 anos de idade. Desta forma, considera-se que Lucas tenha errado na datação dos acontecimentos.

Mensagem do Dia

Precisamos do olhar de Deus para viver!!!

O olhar de Jesus nos liberta, porque “valemos o que somos diante de Deus” (São Francisco de Assis).
Com muita confiança, hoje, podemos rezar com o salmista: “Sabeis tudo de mim, quando me sento ou me levanto. De longe penetrais meus pensamentos. Quando ando e quando repouso, vós me vedes, observais todos os meus passos” (Sl 138,1-3).
Um dos conselhos que Jesus nos dá é: “Ficai atentos para não praticar a vossa justiça na frente dos homens, só para serdes vistos por eles. Caso contrário, não recebereis a recompensa do vosso Pai que está nos céus” (Mt 6,1).
Senhor, dê-nos a graça de caminharmos sempre e em todo momento sob o Seu olhar.
Obrigada!

Jesus, eu confio em Vós!

walison assessor de comunicação 

terça-feira, 12 de junho de 2012

Mensagem do dia

Demos graças a Deus em todos os momentos

 

"Tudo concorre para o bem dos que amam a Deus” (Rm 8,28). Prestemos muita atenção nesta palavra hoje: “tudo”. Isto significa que não há exceção, pois mesmo nas situações mais desencontradas da nossa vida, unidos a Jesus, vamos compreender que, de alguma forma, Ele contribuirá para o nosso bem, porque a Divina Providência conduz todas as coisas até o seu fim último.
Saber disso deve nos levar a uma atitude de louvor a Deus, como nos ensina a Palavra de Deus: “Em todas as circunstâncias, dai graças, porque esta é a vosso respeito a vontade de Deus em Jesus Cristo” (I Ts 5,18).
Tenho plena certeza de que, vivendo assim, a alegria permanecerá em nosso coração em todos os momentos e nada nos perturbará.
Obrigada, Jesus, porque estás sempre conosco.

Jesus, eu confio em Vós!

quarta-feira, 6 de junho de 2012

AMIGO, UM TESOURO

 Rodrigo Stankevicz

Amigo fiel é escudo, guardião de nossa alma.
O Autor Sagrado eleva o amigo a um nível altíssimo quando lhe atribui o epíteto de tesouro. A Palavra de Deus diz: “Amigo fiel é poderosa proteção; que o encontrou, encontrou um tesouro” (Eclo 6,14). Interessante que o termo “tesouro” deriva do latim thesaurus, que significa também “armazenamento” ou “repositório”. Assim sendo, amigo de verdade é aquele que serve de repositório, lugar onde armazenamos nossa confiança, nossos sentimentos e afetos, até mesmo nossa própria vida. Não à toa, a Bíblia assemelha a amizade a um tesouro, pois não é fácil encontrar uma riqueza; do mesmo modo, um amigo, embora, vivamos na era da comunicação.
Nunca na história se ouviu notícias de tantos relacionamentos oriundos dos meios de comunicação, proporcionados pela técnica atual. Novas amizades são feitas a todo instante no mundo inteiro através das redes sociais, chats e sites de relacionamento. Apesar disso, a solidão é crescente no meio urbano.
De um ponto de vista ocorreu uma evolução célere, neste sentido, com a globalização. Entretanto, os laços de amizades sofrem cada vez mais em qualidade. O Escritor Sagrado não nos fala desse tipo de amizade, todavia, não podemos descartá-la, pois já é uma realidade vivenciada pelas novas gerações e, talvez no amanhã, venha a ser uma regra.
Nossas amizades devem ser bem selecionadas. Bijuterias podem até enganar, mas um dia perdem seu brilho efêmero, diferente dos tesouros e das joias raras que nunca perdem sua beleza. Com efeito, os tesouros nos enriquecem, então, isso serve como um excelente termômetro para medir nossos relacionamentos. Será que essa amizade está nos enriquecendo, fazendo de nós pessoas melhores e enobrecendo nossa vida?
Caso o amigo seja fiel, entenderá o que, já na antiguidade clássica, Aristóteles dizia: “entre a amizade e a verdade, eu prefiro a verdade”. Intuímos, pois, que a verdade liberta, e o amigo sincero sabe disso. Ele fala coisas desagradáveis a nosso ver, em nossa frente, enquanto o inimigo fala-a por trás. Contudo, seu ombro será um refúgio, suas palavras acalento para alma e sua presença um bálsamo. Porém, quando oportuno, a correção virá, nos corrigirá baseado na confiança depositada em sua pessoa. Daí provém nossa proteção neste escudo protetor da amizade que vela por nossa alma.
Este guardião possui o dom de nos acolher da maneira que somos; ele não espera que sejamos perfeitos, mas tão somente amigo. Conhece nossas fraquezas e limitações, mesmo assim abriga-nos sem preconceitos, ou seja, com o amigo podemos pensar em voz alta e continuar a tê-lo. O tempo lapidará o ouro da amizade e somente ele poderá dizer se nossa amizade é um tesouro enriquecedor ou uma bijuteria ornada com aparência bela; porém, imbuída de uma falsidade que nos deixa vulneráveis.

Mensagem do Dia

Eis que o Senhor renova todas as coisas

Eis que eu renovo todas as coisas” (Ap 21,5b).
Eu não sei se você tem o costume de olhar para o céu todos os dias ao amanhecer, mas é interessante observar que, a cada  dia que desperta, ele está colorido com  novas cores e desenhos. Há dias em que as nuvens estão mais escuras, há outros em que estão mais claras; há outros ainda em que há vários tons misturados, sempre formando um novo cenário.
Não dá para vivermos o dia de hoje como vivemos o de ontem; cada dia é um novo tempo e precisamos vivê-lo, de uma forma nova, na força e no poder do Espírito Santo de Deus, que faz novas todas as coisas. Dessa forma, experimentamos em cada situação a verdadeira liberdade dos filhos de Deus, porque: “Todos aqueles que se deixam conduzir pelo Espírito de Deus são filhos de Deus” (Rm 8,14).
Jesus, dê-nos um novo coração para que vivamos a cada dia as novidades do Espírito Santo.