sexta-feira, 4 de novembro de 2011


A Cabana

“Crescer significa mudar e mudar envolve riscos, uma passagem do conhecido para o desconhecido”.


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Existem tantas e tantas frases que desejaria iniciar – mas espero que durante toda a resenha eu possa expor cada aqui.  Claro, dando o sentido condizente.
Sabem aquela coisa que te toca de algum modo e que nos leva aonde o compasso vai? Aquela leitura a qual nos envolve e cerca-nos como estivéssemos vivendo na narrativa. Em cada despertar uma nova emoção. E como diz: “Esta história deve ser lida como se fosse uma oração – a melhor forma de oração, cheia de ternura, amor, transparência e surpresas”.
  De fato não há explicações certas para descrever, A Cabana é o encontro ideal seja para aqueles que conhecem a Deus e para aqueles que não têm o relacionamento com o Divino, com Papai. Porque a cada segundo que Mack está com Papai é como se estivéssemos vivendo aquele momento também.
Desde o primeiro evento, quando tudo começa a transformar-se em seus olhos, todo aquele cenário de uma cabana velha e assustadora, e a seu redor tudo vira uma fantasia. No primeiro olhar, jardins brota a seu redor, pássaros cantam aos seus ouvidos, uma miragem que depois é real. É ali que começamos entrar na história - aprendemos e conhecemos coisas que nunca saberíamos em qualquer catecismo.
O que me surpreende é a ousadia de Mack, quando ele recebe um bilhete e o segue. E foi onde estava sua maior tristeza, o lugar onde perdera sua filha Missy. Quem de nós acreditaria em um mero bilhete assinado por Papai? Será que possuímos esta fé de acreditarmos que ali era na verdade um recado de Deus? Diante das perdas de nossas vidas é que percebemos que existe um Deus, ou até são nessas ocasiões que nos encontramos com Papai. Devemos acreditar e confiar nas graças de Deus. Como disse Papai: “... onde há sofrimento você encontrará a graça de inúmeras maneiras.” Muitos podem interrogar a Deus nessas horas de sofrimento – e Deus somente age com graças, mas elas não dependem do sofrimento, mas é com ele que encontraremos graças.  Devemos crer que Deus nunca nos deixa só. Ele estar presente a cada instante mesmo se ainda arriscamos em julgá-lo. Afinal, “Não há sofrimento na Terra que o Céu não possa curar”.
Quanto à volta de Mack, surpreende-me o desenrolar da história, porque mesmo esse sendo “durão” como fora, e mesmo acordando de quase quatro dias em um hospital, ele não deixa de acreditar que tudo aquilo que vivera fora real. Consegue passar para toda sua família e amigos o que viveu. Até mesmo a conversa com sua filha Kate; que sempre quisera ter.
Não só recomendo o livro A Cabana, mas imploro que quando pegar nesse livro viva verdadeiramente cada linha. E repassem também para outras pessoas. E assim, seremos como o Willie, que nos deu a oportunidade de conhecer o encontro de Mack com Papai – e que não duvidemos que Papai esteja conosco todos os dias. Que possamos ter nosso Deus no centro de tudo em nossa vida e que nosso relacionamento com Ele cresça cada vez mais.

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